APGAR, qual a nota?

O que é?

O APGAR desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar é um índice avaliativo aplicado no 1º, 5º e por vezes no 10º minutos de vida atribuindo pontuação, mínima 0 e máxima 10, aos sinais de: coloração de pele, pulso, irritabilidade reflexa, esforço respiratório e tônus muscular.  

Como é feita a pontuação?

A pontuação pode sofrer interferências devido intercorrências por condições neurológicas e necessidade de condutas cardiorrespiratórias que recém nascido demande.

Bebês com pontuação no 1° minuto entre 7 a 10 são considerados saudáveis e não sofreram asfixia, pontuação entre 6 a 5 passaram por asfixia leve, 3 a 5 a asfixia foi moderada e 0 a 3 asfixia grave. Dependendo da nota, providências serão tomadas que vão desde a aspiração de vias aéreas, oferta de oxigênio à entubação nos casos graves. 

Na 2º avaliação feita no 5º minuto observa-se melhora nos aspectos observados no 1º minuto que justifique aumento da nota ou se ocorreu piora que acarretará em diminuição da nota.  

Como já dito, habitualmente são pontuados o 1° e 5° minutos de vida, porém caso haja pontuação baixa a observação se estende para o 10°, 15° e 20° minuto de vida. Permanecendo número baixo de pontuação, confere-se que há questões a serem melhor investigadas referente às condições clínicas da criança para justificar a depressão do escore.  

Além da asfixia existem outros fatores que justifiquem pontuações consideradas de risco, são elas: infecções congênitas,cardiopatia, febre materna no trabalho de parto, diagnóstico de corioamnionite, malformações e parto prematuro.

No Brasil o escore classificado para a criança (1° e 5° minutos) encontra-se registrado no Cartão da Criança e entregue aos pais na saída da maternidade.  

Relação APGAR x saúde da criança?

Quando a pontuação permanece abaixo do esperado ao longo dos minutos subsequentes ao nascimento da criança é indicativo de que possivelmente em seu desenvolvimento neuropsicomotor haverão dificuldades que irão repercutir nas habilidades e funções de vida diária.  

Por isso, comumente é indicado que a criança seja assistida por equipe médica, dentre eles o neurologista é um dos primeiros especialistas a ser designado para acompanhar o caso; e equipe terapêutica como: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiologia e psicologia que conjuntamente irão atuar na habilitação e reabilitação da criança. 

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